sexta-feira, 25 de setembro de 2015

PRAÇA TOMI NAKAGAWA DE LONDRINA É REFORMADA



 PARA NOVA VISITA IMPERIAL!

Eles nem chegaram ainda ao Brasil, mas Londrina já deve ao príncipe Akishino e à princesa Kiko, da Casa Imperial do Japão, a mais recente reforma na Praça Tomi Nakagawa. A Construtora A. Yoshii finaliza uma série de reparos na praça para receber o casal durante uma rápida visita a Londrina, que deve ocorrer no fim do mês. O JL não conseguiu confirmar a agenda real no Consulado do Japão em Curitiba, mas apurou que o casal imperial vem ao Brasil para as celebrações dos 120 anos das relações comerciais entre Brasil e Japão. Deve visitar várias cidades influenciadas pela cultura japonesa, no Paraná e em outros estados.


A Praça Tomi Nakagawa foi construída em 2008 e inaugurada durante as comemorações dos 100 anos da imigração japonesa no Brasil, cujo marco é a chegada do navio Kasatu Maru ao país, em 1908. Em 2008, foi a primeira vez que um príncipe japonês pisou em terra vermelha. A Praça Tomi Nakagawa foi inaugurada pelo príncipe Naruhito – o primeiro na linha de sucessão. Sete anos depois, é a vez do irmão de Naruhito, Akishino, visitar Londrina. Na praça, o casal real deve inaugurar uma placa em um monumento, em alusão à data, também construído pela A. Yoshii.
Desde a inauguração, a Praça que era para ser uma homenagem ao centenário da chegada dos japoneses tornou-se um monumento à falta de respeito ao patrimônio público. O vandalismo é a tônica que se une ao imobilismo da Prefeitura que, a exemplo de tantas outras praças, nunca conseguiu conservar a Tomi Nakagawa.
“São pequenos serviços de reparo, mas essenciais para receber os visitantes”, disse o engenheiro Eduardo Ueda, gerente de custos da A. Yoshii. Segundo ele, a construtora investiu R$ 20 mil e cedeu funcionários. Além da pintura de totens, foram recolocados pisos e painéis de granito destruídos – inclusive uma parte onde são listados os nomes dos primeiros imigrantes, que havia sido arrancada.
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) faz a limpeza e o corte do mato que há anos tomou o “Jardim Seco”, construído apenas com pedras. Segundo a CMTU, a construtora é parceira na recuperação do espaço.