quarta-feira, 8 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
TREM PÉ VERMELHO AGORA SAÍ
GAZETA DO POVO
O traçado do Trem Pé Vermelho passa por Londrina e Maringá: pelo menos 13,2 milhões de passageiros devem ser transportados no primeiro ano de operação da linha
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Projeto de linha férrea para passageiros no Norte do Paraná é o mais avançado entre os 19 que estão sob análise do governo federal
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Mais conhecido como “Trem Pé-Vermelho”, o projeto está inscrito para receber verba do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades. Por estar em um estágio mais avançado que as outras 18 propostas, ele pode ser o primeiro trem regional a ser analisado pelo governo federal e colocado em prática. O resultado da seleção deve ser divulgado na primeira quinzena do mês que vem.
País tem hoje só duas linhas em operação
Apenas duas linhas de passageiros funcionam atualmente no país: uma liga Belo Horizonte (MG) a Vitória (ES) e outra, São Luís (MA) a Carajás (PA) – ambas são operadas pela Companhia Vale do Rio Doce. O atual cenário contrasta com o de meio século atrás. Na década de 1960, cerca de 100 milhões de passageiros eram transportados em trens interurbanos anualmente. Hoje, esse número é de 1,5 milhão por ano.
Além do “Trem Pé-Vermelho”, outros dois projetos são considerados pela Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer) em estágio de discussão avançado. Um trata da ligação entre Brasília (DF) e Goiânia (GO), passando por Anápolis (GO). O outro corresponde a 500 quilômetros de trilhos em Minas Gerais que fariam a conexão entre Belo Horizonte e cidades como Sete Lagoas, Ouro Preto e Brumadinho. “Ainda não foram realizados estudos técnicos, mas é um indício que os trens de passageiros estão voltando”, reforça o presidente da associação, Vicente Abate. “O risco de acidentes que existe nas ferrovias é menor. Não há congestionamento e o tempo de deslocamento é mais rápido”, completa. (DA)
34 mil
de 56 mil passageiros que transitam de ônibus diariamente na região prevista para receber a linha Ibiporã-Paiçandu experimentariam o trem, segundo estimativa do estudo que acompanha o projeto. Entre os usuários rotineiros de carro, o índice de transferência para o trem é ainda maior: dos 3.227 passageiros frequentes, 75,2% trocariam a estrada pelos trilhos.
Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, o projeto do Paraná e o que pretende ligar Bento Gonçalves a Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, estão mais adiantados que os demais. Contudo, o trem gaúcho não foi inscrito no PAC e dificilmente será apreciado ainda neste ano pela União. Ambos os estudos foram feitos pelo Laboratório de Transportes da Universidade Federal de Santa Catarina. Segundo o estudo que embasa o projeto paranaense, a demanda no trecho é de 36 mil passageiros por dia.
O “Trem Pé-Vermelho” vai interligar 13 cidades de pequeno e médio portes. O custo estimado do investimento, no regime de parceria público privada (PPP), é de R$ 671,8 milhões. A ferrovia terá cerca de 150 quilômetros de extensão e a previsão é que transporte pelo menos 13,2 milhões de passageiros no primeiro ano de operação. Há ainda a possibilidade de que o trem a ser implantado seja do tipo Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que trafega entre 80 e 100 quilômetros por hora.
Região rica
Segundo o projeto, as cidades que serão atendidas pela linha têm juntas 1,75 milhão de habitantes. A região concentra aproximadamente 26% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná, que foi de R$ 251 bilhões em 2011. Há mais de 44 mil empresas operando na região, sendo 8,4 mil indústrias e 23 complexos industriais.
“Temos uma demanda muito grande de passageiros que são funcionários dessas empresas. O trem facilitaria o deslocamento dessas pessoas”, diz Nilvado Benvenho, conselheiro da Associação Comercial e Industrial de Londrina.
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sexta-feira, 5 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
O VIOLEIRO DE LEROVILE DA KINOARTE EM PRODUÇÃO
RODRIGO GROTA DA KINOARTE ESTÁ PRODUZINDO "O VIOLEIRO DE LEROVILE". DIREÇÃO DE CARLOS GUILHERME FORTES e RANGEL MEDEIROS. ATOR PRINCIPAL ESTREIA GABRIEL GALDINO. AS LOCAÇÕES SÃO TODAS AQUI NA REGIÃO. CARAMURU E OUTROS PONTOS DE LONDRINA E ROLÂNDIA. GRANDE EXPECTATIVA PARA MAIS ESTE CURTA METRAGEM. LONDRINA NA ROTA DO CINEMA PROFISSIONAL. DESEJAMOS SUCESSO A TODO O ELENCO. JOSÉ CARLOS FARINA DO BLOG DO FARINA
quinta-feira, 14 de março de 2013
quarta-feira, 6 de março de 2013
PREFEITURA DE LONDRINA VAI MANTER O BOSQUE LIMPO
FOLHA DE LONDRINA
Sema inicia mutirão de limpeza no Bosque
Objetivo é acabar com a sujeira causada pelas pombas; secretário aponta o abate como alternativa para reduzir a superpopulação das aves
Segundo a última estimativa, existem 200 mil pombos em Londrina
Quem passa pela área central de Londrina é obrigado a conviver com o mau cheiro e a sujeira
Lavagem dos mobiliários começou ontem à tarde
Retirada dos excrementos das pombas, de galhos caídos, lavagem do imobiliário, além de um trabalho educativo com a população sobre a importância de não alimentar as aves. As ações compõem o mutirão de limpeza que começou ontem no Bosque Central, localizado entre as avenidas São Paulo e Rio de Janeiro, em Londrina, e tem como objetivo minimizar os riscos a que a população está submetida ao conviver com o depósito de fezes das pombas ao ar livre.
A chamada "intervenção de choque" será a primeira de uma série de ações programadas pelas secretarias municipais do Ambiente (Sema) e de Obras e Pavimentação, Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), cujo intuito é, a longo prazo, diminuir a superpopulação de pombas na área central e revitalizar todo o espaço. Segundo a última estimativa da Sema, existem hoje 200 mil pombos em Londrina.
O problema é antigo na cidade e há vários anos existem discussões sobre a maneira mais eficaz para evitar uma superpopulação. O assunto é polêmico e divide opiniões da administração pública, pesquisadores e população.
Uso de repelentes, de aparelhos sonoros e até a construção de um pombal foram algumas das tentativas de manejo realizadas nas administrações anteriores. Discutiu-se também o abate das aves, mas nenhuma empresa ou instituição se interessou pelo trabalho em virtude das muitas exigências do Ibama.
O problema continua sem solução e incomodando quem convive diariamente com o mau cheiro e até o risco de ser contaminado com alguma doença. A corretora de seguros Cleide Nascimento afirmou que duas amigas contraíram criptococose - infecção causada pela inalação de um fundo geralmente associado a fezes dos pombos. Apreensiva com o risco, ela, que é moradora da área central há cerca de 16 anos e utiliza o trecho diariamente para ir e voltar do trabalho, diz que procura evitar passar pelo Bosque sempre que pode. "Fui vítima da revoada das aves por diversas vezes."
A empregada doméstica Vera Lúcia Gonzaga, moradora da zona norte, observa que a poluição provocada pelo acúmulo de fezes no Bosque Central é ainda pior quando chove. "Logo depois da chuva dá pra sentir aquele cheiro horrível; é difícil conviver com isso, chego a passar mal, porque já tenho alergia respiratória."
A cozinheira Suellen da Silva lamenta não poder mais usar os bancos do Bosque para relaxar durante o intervalo do trabalho, por causa das camadas de excrementos das pombas. "Aqui poderia ser uma área de lazer muito utilizada pela população", salienta.
Desequilíbrio
O secretário da Sema, Cleuber Moraes Brito, afirma que a superpopulação das aves não pode ser resolvida de uma hora para outra, porque a questão é ainda mais ampla. "Manejar essas aves não é uma coisa simples, precisamos estudar uma forma razoável e eficaz de combater essa superpopulação e isso não dá para ser feito a curto prazo", destacou. "Enfrentamos um desequilíbrio ambiental aqui. As aves vão para as propriedades agrícolas da região, se alimentam e voltam à noite para dormir na cidade, onde não há predadores naturais", observa.
Segundo Brito, a possível alternativa a ser adotada será a captura das aves e abate. No entanto, para isso a Sema precisará novamente iniciar o diálogo com o Ibama em busca da autorização para o abate e depósito da carcaça dos animais.
Enquanto a solução não vem, o secretário garantiu que será realizada uma limpeza diária nos locais mais atingidos com o excremento das aves na área central. Também serão realizadas ações educativas sobre a importância de não alimentar os pombos e formas de evitar a contaminação pelas aves.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
FOTO DE LONDRINA EM 1952 ( POVO ESBELTO E ELEGANTE )
Se já observou esta foto, prezado leitor, enviada à coluna pelo imobiliarista Abilio Medeiros, certamente verificou alguns dos três pontos interessantes da inauguração da Estaçao Rodoviária da rua Sergipe (construída em 1952 ), hoje o Museu de Artes de Londrina: 1 - Onde estão as mulheres nessa foto? Será que estavam em casa trabalhando, cuidando dos filhos? Olhem bem: dezenas de homens na foto. 2 - Percebam a elegância, ainda que simplória, entre os homens. A grande maioria de terno e gravata. 3 - E reparem bem que não há obesos! Talvez pela alimentação melhor ou porque andavam mais e dormiam cedo, sem essa parafernália atual da tecnologia moderna. COLUNA DO OSVALDO MILITÃO - FOLHA DE LONDRINA
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
LONDRINA TUBARÃO LEC VENCE OPERÁRIO
BONDENEWS
No sufoco, Tubarão vence e assume a vice-liderança
Gol aos 38 do segundo tempo deixa Londrina a um ponto do Coritiba
Marco Feltrin - Redação Bonde
O Londrina manteve viva a esperança de conquistar o título do primeiro turno ao vencer o Operário por 1 a 0 no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa. Os três pontos vieram graças a um gol marcado por Dirceu aos 38 do segundo tempo, quando as duas equipes estavam com um a menos em campo.
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O resultado deixa o Londrina na vice-liderança do Estadual com 17 pontos, um a menos que o líder Coritiba e um à frente de Paraná e J.Malucelli.
A caça à liderança continua no próximo domingo, quando o Tubarão recebe o Paranavaí no estádio do Café. "A equipe hoje amadureceu muito, sabia o que tinha que fazer. Continuamos só dependendo de nós", comentou o volante Germano em entrevista à rádio Paiquerê AM após a partida.
O jogo
Concorrentes diretos na briga pelo título de melhor do interior, Operário e Londrina fizeram um primeiro tempo muito pegado, com erros de passes dos dois lados. O time da casa ameaçava mais, mas parava nas boas defesas do goleiro Danilo.
Na primeira grande oportunidade que teve, o Londrina balançou as redes. Aos 17, Weverton aproveitou cruzamento na área, dividiu com o goleiro e o zagueiro e mandou para o gol. O bandeira correu para o centro do gramado, mas, ao ser consultado pelo árbitro Felipe Gomes da Silva, decidiu anular o gol dando toque de mão do atacante alviceleste.
O lance revoltou os jogadores do Londrina, que se desestabilizaram na partida. Germano, capitão do time, levou cartão amarelo por reclamação.
Celsinho, artilheiro do campeonato com seis gols, não disse a que veio em Ponta Grossa. Apagado em campo, o camisa 10 pouco aparecia para receber a bola, e abusou dos passes errados.
Na volta para o segundo tempo, o Tubarão levou vantagem logo aos oito minutos. Alex Cazumba fez falta em Weverton e levou o segundo amarelo, deixando o Londrina com um a mais em campo. Claudio Tencati resolveu ousar e tirou o volante Diogo para entrada do atacante Joel.
O Tubarão começou a dominar a partida, trocando passes e pressionando o Operário.
A vantagem numérica durou apenas 13 minutos. Germano perdeu bola no meio-campo e foi obrigado a fazer falta para parar a jogada. Como já tinha amarelo, acabou expulso.
Quatro minutos depois, Alexandre Oliveira sentiu dores e deixou o gramado. Tencati aproveitou para tirar o atacante e colocar o volante Silvio, recompondo o meio-campo.
Aos 38 minutos, quando a partida se encaminhava para um zero a zero no placar, saiu o gol salvador. Em bola cruzada na área, o zagueiro Dirceu subiu bonito de cabeça e mandou para as redes.
Nos minutos finais, o Operário foi para a cima e o Tubarão ficou recuado, aguardando o apito que garantiu mais três pontos na classificação.
"Foi uma pressão grande. Árbitro interferiu no jogo, foi aumentando a tensão. Mas o Londrina mostrou garra, mostrou força", analisou o técnico Claudio Tencati.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Paula Piccinin Medeiros ( LONDRINA )
FOLHA DE LONDRINA - THIAGO NASSIF
Paula Piccinin Medeiros já foi musa teen, ensaiou candidatas ao título deRainha da ExpoLondrina, se casou, tornou-se mãe de João, Pedro e Gregório... E segue na lista de mais belas e elegantes londrinenses. Apresentadora do "High", na MultiTV, Paula aparece em evento fashion, no flash de Bruno Ferraro
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
domingo, 10 de fevereiro de 2013
sábado, 9 de fevereiro de 2013
FOTO DO " CIRCUITO " - FIGURA LENDÁRIA DE LONDRINA
Lembrança do Circuíto
Esta foto foi tirada quando trabalhei na redação da Folha de Londrina. O Circuito chegou com sua mala e começou a recortar os famosos bichinhos com cartolina de papel. Gostaria de saber se algum dos meus amigos conheceram o Circuito.
CHUVA DE DINHEIRO NA ALEMANHA
Em 2007, uma motorista na Alemanha olhou pelo seu retrovisor e levou um susto: estava chovendo dinheiro! Ela estacionou rapidamente e saiu tentando pegar todas as notas, mas não conseguiu. Mesmo assim, não havia mais notas quando a polícia chegou no local. A origem do dinheiro ainda é um mistério.
VÍDEO CHUVA DE ARANHAS ASSUSTA O PARANÁ E O MUNDO
"Chuva de aranhas" assusta moradores do Norte Pioneiro
Redação Bonde
Veja o vídeo:
A aranha, conhecida como tecedeira-sombria, é acostumada a construir teias entre os postes para capturar as presas, que são normalmente insetos de médio porte.
Especialistas acreditam que a infestação da aranha está relacionada diretamente à ausência de predadores. (com informações da rádio Banda B)
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
NICOLE BAHLS VESTIDOS FBX - LINDA
osvaldo militão - folha
‘Sensual, sem ser vulgar’
Nicole Bahls considera 2012 seu melhor ano profissional. Não poderia ser diferente: a modelo londrinense emplacou participação no reality show A Fazenda e, mais recentemente, lançou a coleção de vestidos FBX. Tudo, segundo ela, sensual, sem ser vulgar, e valorizando a feminilidade
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
LONDRINA - AQUI TEM HISTÓRIA
DESDE O INÍCIO DA COLONIZAÇÃO OS TRENS TROUXERAM TUDO À LONDRINA. TROUXERAM OS PIONEIROS... OS ANIMAIS.. AS MUDANÇAS.. AS SEMENTES.. E DEPOIS TRANSPORTARAM TAMBÉM GRANDES SAFRAS DE CAFÉ E CEREAIS. E ESTE SINO ANUNCIAVA A CHEGADA E PARTIDA DESTES SAUDOSOS TRENS. QUANTAS DESPEDIDAS... QUANTAS RECEPÇÕES... HOJE ELE CONTINUA LÁ NO MESMO LUGAR.. PARECE QUE TEM SAUDADE DAQUELA MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS ACENANDO.. UMAS CHORANDO.. OUTRAS SORRINDO... ESTA É LONDRINA.. TERRA DE PIONEIROS.. TERRA DE GENTE TRABALHADORA.. UM ABRAÇO LONDRINA. TEXTO e FOTO DE JOSÉ CARLOS FARINA
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
LONDRINA - DISCUSSÃO ACALORADA NO DEBATE DE ONTEM
BONDENEWS
Último debate: Belinati e Kireeff voltam a trocar farpas
Candidatos divergiram sobre assuntos ligados à educação; pergunta sobre bairros da cidade gerou atrito
Marco Feltrin - Redação Bonde
O último contato dos candidatos a prefeito de Londrina com os eleitores pela televisão, feito na noite desta sexta-feira (26) na RPC, repetiu o clima de animosidade dos encontros em outras emissoras nesta semana.
No primeiro bloco, reservado para o enfrentamento dos candidatos, Alexandre Kireeff (PSD) e Marcelo Belinati (PP)discutiram temas como horário de funcionamento do comércio, Arco Norte e guarda municipal, focando em propostas.
O segundo bloco trouxe assuntos pré-determinados. O primeiro a ser tratado foi o funcionamento das creches na cidade, que resultou em divergência entre os candidatos. Kireeff defendeu estabelecimentos menores e descentralizados, enquanto Belinati propôs a instalação de supercreches regionalizadas.
Limpeza pública, impostos e sistema viário foram outros temas discutidos no bloco. Em relação ao trânsito, os candidatos concordaram com o fortalecimento do Instituto de Pesquisa e Planjamento (IPPUL).
O terceiro e último bloco retomou o formato de pergunta entre os candidatos. Depois de Kireeff questionar Belinati sobre saúde, o candidato do PP perguntou ao do PSD onde ficavam três bairros da cidade e quais seriam as principais demandas dele.
Kireeff respondeu citando um exemplo de Jânio Quadros, ex-presidente que se tornou prefeito de São Paulo. "Eu sou candidato a prefeito, não motorista de táxi. Sem pegadinha. Você já fez isso em dois debates. Sua colocação não responde ao nível do debate até o momento".
"Não é pegadinha. É importante o prefeito conhecer a cidade. Eu percorro a cidade, conheço os bairros, a zona rural. Infelizmente você não me respondeu. São bairros conhecidos que têm graves demandas sociais", respondeu Belinati na réplica.
"Eu poderia simplificar minha resposta. O momento é de apresentar propostas, discutir conteúdo com respeito. Eu não entendo essa tua estratégia, de tentar desqualificar seu opositor", rebateu Kireeff na tréplica.
Os candidatos voltaram a divergir quanto a proposta de instalar uma instituição de ensino superior na zona norte da cidade. Kireeff defende a instalação de uma faculdade particular, com estudantes garantindo benefícios com programas federais, enquanto Belinati propôs uma universidade pública e gratuita na região.
Nas considerações finais, os candidatos agradeceram apoios e aproveitaram a última oportunidade de pedir votos.
"Quero me dirigir aos que estão indecisos. Eleito prefeito, vou dar o melhor de mim. O que eu puder fazer para transformar a cidade de Londrina, fazer com que seja cidade melhor, vou fazer. Me preparei a vida toda para isso. Tenho um sonho de morar em uma cidade melhor", disse Marcelo Belinati.
"A gente desde o início apresentou a Londrina uma proposta que rompe com a maneira tradicional de fazer política. No nosso entendimento, a prática tradicional entregou uma prefeitura da maneira que não queremos. Queremos uma prefeitura que devolva para o cidadão o que ele tem direito. Para isso, precisamos mudar", disse Alexandre Kireeff.
domingo, 21 de outubro de 2012
NICOLE BAHLS CAUSA TUMULTO NO PARANÁ
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
RELATOS SOBRE LONDRINA ANTIGA - BOSQUE
FOLHAWEB
1/09/2012 -- 00h00
BOSQUE ANTIGAMENTE
Londrinense de paixão, o paulista Seni Lazarini é responsável por várias obras na cidade, incluindo os banheiros da Área Central
Seni Lazarini lembra bem o papel que o Bosque exercia na vida dos londrinenses: ''Nosso lazer começava aqui e terminava na Avenida Paraná''
Seni (à direita), com amigos, nos primórdios da área de lazer
Um senhor caminha pelo Bosque Marechal Cândido Rondon no Centro de Londrina, usando seu inseparável chapéu Panamá. Ele para, olha para cima e, com ar saudosista, fala de sua parcela de contribuição na construção do local. ''Mais do que saudade, parece um sonho quando eu penso nesse lugar'', diz Seni Lazarini, hoje com 85 anos.
Há exatamente 67 anos, o paulista, filho de imigrantes italianos, foi o responsável, junto com outros dois amigos, pela construção dos banheiros e da caixa d'agua do Bosque, em 1949. ''Imagina um lugar fechado de mata nativa, com espécies de árvores como pau-d'alho e peroba-rosa. A Rua Piauí era de terra e na Concha Acústica funcionava um ponto de ônibus'', relembra.
Ao olhar ao redor, ele percebe as mudanças no local e lamenta: ''Londrina cresceu muito rápido e hoje este lugar está triste. É muita sujeira de pombo e um sensação de abandono'', comenta ele, que ao contrário de décadas passadas, não frequenta mais a área.
Pai de sete filhos e avô de oito netos, Lazarini adotou Londrina como uma filha. Ainda criança, mudou para Santa Mariana (Norte Pioneiro) com os pais, que foram trabalhar nas lavouras de café. Em 1946, veio para Londrina, onde aprendeu a profissão de encanador.
Seu primeiro serviço foi na construção do Hotel Coroados, depois o Hospital Evangélico, o antigo prédio do Cadeião e o Bosque Central, quando tinha 22 anos. Ao voltar ao passado, ele conta a alta demanda de serviços na década de 50. ''Construíamos casas e, ao mesmo tempo, íamos recebendo outras propostas. Era um trabalho atrás do outro. Certo dia, estávamos no topo de uma obra quando observamos dois aviões de pequeno porte se chocando no ar. Um deles caiu na Praça Rocha Pombo, mas quando chegamos, já estava em chamas'', lembra, se referindo ao acidente de agosto de 1947.
Sentado nos bancos do Bosque, ele também resgata os momentos em que o local, doado pela Companhia de Terras Melhoramentos Norte do Paraná, era um ponto de encontro dos londrinenses. Aos poucos, o local ia ganhando forma de praça.
Bancos foram instalados para a alegria dos casais que aproveitavam a paisagem para namorar, as trilhas eram utilizadas nos passeios de bicicletas pelos rapazes e o minizoológico que existia no local fazia a diversão das crianças. ''Tinha anta, tartaruga, macaco. Nosso lazer começava aqui e terminava na Avenida Paraná (Calçadão), pois aos finais de semana a rua era fechada e se enchia de moças, rapazes, pipoqueiros e lambe-lambes'', destaca.
Com a ''Geada Negra'' de 75, que atingiu a cidade, Lazarini mudou-se para São Paulo em busca de trabalho, mas não conseguiu ficar longe da terra vermelha. Hoje, esse homem que teve um papel fundamental na ''construção'' de Londrina continua morando na Vila Casoni (Área Central), onde conheceu a esposa, se casou e constituiu família. E de casa, continua a observar a ''pequena Londrina'' guardada na lembrança, se transformando em uma grande cidade formada por histórias como as suas, vivas na memória.
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